domingo, 26 de abril de 2015

Biografia de Lina Bo Bardi

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Biografia de Lina Bo Bardi


Curso: Artes Visuais – 6º Semestre/2015
Alunos:
Ednalva Marchezini
Marleide Florentino
Neusa Ramiro
Simone Santos
Wilson Leal.



Lina Bo Bardi (Achillina Bo) nasceu em 05 de dezembro de 1914 Roma-São Paulo, 20 de março 1992. Arquiteta modernista ítalo/brasileira, foi casada com Pietro Maria Bardi, crítico de arte. Ela foi a idealizadora do Museu de Arte de São Paulo, mais conhecido como MASP.

Lina no canteiro de obras, durante a construção do MASP.

Na década de 1930, foi aluna na faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma. Ao mudar-se para Milão, trabalhou para Gio Ponti, proprietário de uma casa com nome de Domus, onde conquista experiência e relativo reconhecimento, em decorrência disso, consegue abrir seu próprio escritório. Durante a segunda Guerra Mundial, enfrenta a recessão e em 1943 seu escritório é bombardeado. Em meio a esse clima de guerra, Lina conhece o arquiteto Bruno Zevi e, ambos lançam uma revista semanal chamada: A Cultura della vita e, simultaneamente engaja no movimento de resistência contra a invasão alemã, onde passa a militar no Partido Comunista Italiano.

Casa em 1946 e desiludida com o caos à sua volta e a sensação de perda, ela e seu marido crítico e jornalista Pietri Maria Bardi, partem para o Brasil, com o qual se identifica e o toma como lar, se naturalizando brasileira em 1951.

Vivendo em novas terras, a artista enxerga a possibilidade de novos desafios, novo recomeço e novas ideias, onde ela vê a oportunidade de concretizar as ideias propostas da arquitetura moderna. Movimento que a encantou de imediato, vislumbrando as possibilidades em um país em formação e em busca da afirmação de sua cultura e desprendido do pensamento europeu onde a arquiteta e artista parte para a conquista de “novos horizontes”.

No principio Lina Bo Bardi, se encanta com o Rio de Janeiro suas paisagens e a modernidade do edifício do Ministério da Educação e Saúde Pública, conhecido como: Edifício Gustavo Capanema, obra de uma equipe de jovens arquitetos com consultoria de Le Corbusier e coordenação de Lúcio Costa. Mas, apesar do encantamento, decide-se fixar residência em São Paulo, onde projetou e construiu sua casa de vidro, como ficou conhecida no bairro do Morumbi.

Ao aprofundar-se nos hábitos e costumes do país, apaixona-se pela cultura popular, influenciando fortemente seu trabalho, onde inicia uma coleção de arte popular brasileira onde destaca o diálogo entre o Moderno e o Popular. Dai nasce o sonho de um espaço a ser construído pelas pessoas. A ideia era que o espaço se finalizasse com a participação das pessoas e suas obras, sendo preenchido a cada participação, em uma metamorfose constante...

1950 Lina aceita o convite de Diógenes Rebouças indo para Salvador ministrar palestras onde acaba prolongando sua estadia por conta do Museu de Arte Moderna, onde assume sua direção e cria o projeto de recuperação do Solar do Unhão. Ficou conhecida entre os baianos como Dona Lina. Esteve por lá até 1964.

Nos fins dos anos 1970, foi progenitora de uma das obras que se tornou um grande referencial nos meados do século XX, o SESC Pompéia. Retornou a Salvador nos anos 80, durante a redemocratização do país, onde criou projetos de restauração no Centro Histórico de Salvador que é Patrimônio Histórico da Humanidade reconhecimento da UNESCO, e fez os projetos da Casa do Benin e Restaurante na Ladeira da Misericórdia com a parceria do arquiteto João Figueira Lima. Ela participou ativamente do Movimento Modernista, deixando um legado de belas histórias e amor pela pátria que adotou como sua. 


Maquete do museu à beira do oceano cidade de S.Vicente: 1951.

Sua incursão pelas artes, não se limitou apenas na arquitetura... Lina contribuiu com produções para o teatro, cinema, cenografia, desenho de mobiliário, artes plásticas e foi curadora de inúmeras exposições.


Entre suas obras de destaque estão:
  • Museu de Arte de São Paulo, 1958.
  • Casa da Cultura de Pernambuco, Recife, 1963.                  
  • Instituto Moreira Salles.
  • Igreja do Espírito Santo do Cerrado, Uberlândia Minas Gerais, 1976.
  • Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador.
  • Teatro Oficina, São Paulo, 1990.
  • Reforma do Palácio das Indústrias, São Paulo, 1992.
  • Reforma do Teatro Politeama, Jundiaí, 1986-1996.

Casa de Vidro

Como já fora dito, a artista era apaixonada pela cultura brasileira e isso ficava explicito em suas criações como esta cadeira Bowl, 1951. Foi inspirada nas tigelas usadas pelos caiçaras.  






                                                                                                                                     




Lina Bo Bard - 05/12/1914, Roma/Itália-20/03/1992 São Paulo/Brasil (Italiana e Brasileira naturalizada) Morreu aos 77 anos. Este foi um dos grandes “marcos” deixado pela artista:Museu de Arte de São Paulo (MASP).


Lian Bo Bard... Nasceu com origem Italiana e morreu com a essência de uma cidadã brasileira. O que mostra que a arte vai muito além das fronteiras ou as cores de uma bandeira; Lar é onde mora o coração. Ela morreu exatamente como sempre desejou... Trabalhando.


Fone da pesquisa: Wikipédia.org/wiki/Lina_bo_bard 

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