sexta-feira, 22 de maio de 2015

A criatividade está rolando solta na Anhanguera!

O Artista e professor Gerson Correra, que leciona aulas de artes para os alunos  2º e 3º semestre da Anhanguera, estão com a criatividade a flor da pele. Com alguns materiais e muita criatividade os alunos estão produzindo um trabalho com pintura em painéis para poder deixar exposto no anhanguera day. Enquanto os alunos produziam suas obras, nós alunos do último semestre de artes visuais entrevistamos os artistas.

Confira algumas perguntas que fizemos para os alunos, Rafaela, Gesiele e Jonas.

1 - Do que se trata a produção artística? Possui algum tema?

O aluno Jonas do 2º semestre responde pelo grupo: "Nosso trabalho se trata sobre os quatro elementos" ( terra, fogo, ar e terra). 

2 - Qual foi a inspiração para realizar o trabalho?

Jonas responde : "Veio das origens das aves e dos significados que o homem atribui a cada ser. Por exemplo a coruja simboliza a sabedoria e assim como outros animais tem uma significado para algumas culturas".

3 - Qual era o tema da aula?

Jonas resposde o seguinte: "O tema da aula era meio que livre. Nós do grupo tínhamos uma uma ideia, mas resolvemos mudar o tema de ultima hora e o resultado foi outro".

Depois de uma entrevista curta e singela resolvemos deixar o grupo trabalhar em paz e tiramos algumas fotos para poder contextualizar melhor essa entrevista.









Eduardo Alves
Francisca Silva
Joneide Capiotto
Walquiria Perez




segunda-feira, 18 de maio de 2015

NOVOS ARTISTAS, NOVAS HISTÓRIAS
ENTREVISTA COM A TURMA DE ARTES DO 2º E 3º SEMESTRE









Com orientação do professor Gerson Correra, alunos de artes do 2º e 3º semestre da Anhanguera criam painéis em tinta acrílica sobre tecido. Enquanto a criatividade rola solta nos vários espaços dos ateliês, alunos do último semestre entrevistam os grupos de artistas.

Vejam as repostas dos alunos, Fábio, Renata e Lucinei:


1 - Do que se trata a produção artística? Possui algum tema?

Resposta coletiva: Não possui um tema específico, cada um colocou os elementos visuais e que mais gosta, algumas viagens artísticas que mesmo distintas, formam um painel que os desenhos se conectam.


2 - O trabalho foi elaborado/esboçado coletivamente ou cada um teve seu espaço individual?

Não fizemos um esboço coletivo, cada um fez a partir de suas convicções visuais. Não houve intervenção de um desenho para outro.


3 - Alguém já trabalha com Arte?

Não trabalhamos com Arte, "ainda", relata o grupo. 


4 - Qual foi a inspiração para realizar o trabalho?

Como foi dito na questão anterior, cada desenho teve inspiração individual

Os painéis serão expostos no Anhanguera Day, no dia 29 de maio de 2015. Não percam!






Entrevistadores:
Daniel Araujo
Wilson de O. Leal
Marleide F. Alves


domingo, 3 de maio de 2015

Vamos Falar de Danças Urbanas .

Documentário



Não vim falar de um artista , e sim de vários anônimos que sem a menor pretensão fizeram através de um coletivo uma raiz cultural para uma especifica dança no Brasil ,  hoje são peças importantes para uma historia na qual é a prova que a arte esta sempre em movimento.

Vamos falar de Danças urbanas , muito conhecida como Dança de Rua , que na verdade é um codinome dado as danças que não eram de academia , Nascida nos Estados Unidos como fundamento da Cultura Hip Hop . as danças urbanas mais precisamente o que foi apelidado pela mídia como Breakdance ,uma dança onde adaptou diversas outras danças desde o sapateado de Fred Astaire ao Frevo de Pernanbuco . 

O "B.Boyng" popularmente conhecido por Breakdance , estimulou os Brasileiros através do Filme que passou nos cinemas de cá em 1983 com o FLASHDANCE onde em uma cena de pouco mais de 1 minuto , apareciam dançarinos de rua em uma certa parte do filme  e posteriormente mais especifico com um  chamado "Beat Street .A Loucura do Ritmo , " em 1984 .Através destes surgiu o interesse destas danças  e de se praticar a mesma . assim como os outros elementos da cultura hip hop que é o Graffiti , o DJ e o RAP ( Rythm And Poetry ).

Flashdance 1983
 Beat Street (1984)


Através deste filme e de outras fagulhas  a cultura chegava a nosso país  , grupos de jovens que já tinha influencias dos Bailes Black que agitavam a grande metrópole na década de 70 e inicio dos 80 .
 O palco principal era a apropriação de espaços urbanos e abertos , este documentário da qual fiz parte da produção , nos traz as historias contadas deste ponto de encontro antes ja ocupado pelo movimento Punk paulista . Este ponto de encontro foi e continua sendo muito  importante para a Cultura Brasileira de Danças Urbanas ou de Rua como quiser que seja dito, sendo considerado um Templo para os amantes desta cultura ..

Muitas pessoas criticam por ser uma cultura americana , mas não é uma cultura americana pois possui influencias de inúmeros elementos culturais pertencentes ao mundo. Hoje é considerado uma cultura mundial que sofre diferentes influencias em especifico a cultura de cada País . No Brasil por exemplo foi adaptado diversos movimentos da Capoeira , Frevo , Danças Indígenas etc...

Através dos relatos gravados desde o celular , câmeras digitais , materiais em VHS , câmeras profissionais com intuito de criar a narrativa agrupando todos os relatos com o material destes  recursos para preservar a memoria de uma historia dentro da historia do Hip Hop Brasileiro . 

Foi uma "brincadeira" que deu certo e já foi exposto e diversos países e hoje é considerado importante por preservar e expor as pessoas que através da arte mudaram suas vidas . 

Rodado entre os Anos de 2001 à 2010 , "Nos tempos da São Bento " é um documentário que busca a memoria coletiva do Hip Hop , Minuciosa , a estrutura narrativa nos leva ao conflito com o esquecimento , o ato social de se apagar fatos , pessoas e grupos da historia , é justamente  este conflito , apresentado através do exercício da narrativa , que se transforma em ação dramática , onda a personagem principal é a memoria coletiva 



Uma Historia dentro da Historia do Hip Hop em São Paulo 




A importância da memória como um patrimônio a ser valorizado, registrado e perpetuado determina o fio condutor da narrativa. Este viés histórico se intercala com dezenas de depoimentos ricos e carregados de emoção, compondo o documentário Nos Tempos da São Bento, lançado no dia 26 de novembro, na Galeria Olido, em São Paulo. Participam do filme diversos personagens que protagonizaram ou testemunharam o surgimento do hip-hop em São Paulo, história que tem na estação São Bento do metrô um capítulo fundamental.


Um dos primeiros espaços públicos "tomados" pelos primeiros b.boys paulistanos entre 1984 e 1985, a estação São Bento se tornou um dos principais points do hip-hop paulista e brasileiro, reunindo, todos os sábados, as "gangues" (crews de b.boys) que buscavam um bom chão para dançar. Com o tempo, o graffiti e o rap também estiveram representados no local, mas a dança sempre foi o principal elemento aglutinador. A história durou entre 16 e 17 anos. Além de inúmeros b.boys consagrados, por lá também passaram, por exemplo, OsGêmeos, Thaide, DJ Hum, MC Jack, Mano Brown e KL Jay, entre muitas outras personalidades. No filme, eles mesmos relembram o período, junto a outros nomes como DJ Heliobranco, Vitché, Sharyline, Jackson (Stillo Selvagem), Pepeu, João Break, Nelson Triunfo, GOG, Código 13, Doctor MCs, MT Bronks, Marcelinho Back Spin, Mister Kokada e muitos outros






Jaqueta jeans pintada pelo artista Wagz em homenagem ao Documentario exibido em 2010

Graças a reunião desta memoria coletiva realizada com este documentário e outros projetos que o envolveram , nos dias de hoje é promovido eventos neste mesmo local que ja estava vazio ,como encontro para revitalizar o passado e preservar a historia das historias que surgiram neste local considerado sagrado pelos que fazem parte desta cultura ..

Fotos do ultimo encontro que aconteceu em Abril de 2015  
(fotos Fabio Minu ) 






 Documentário disponível no Youtube