quarta-feira, 3 de junho de 2015

ENTREVISTA COM O ARTISTA






MARCELO SIMMONS


FORMAÇÃO: Artes Plásticas/ Artes Visuais.


TÉCNICA: Frequentemente utiliza-se de stencil, colagens , figuras sobrepostas e fotografia. As pinturas são realizadas com base em tinta óleo, Acrilica, Nakim, ecoline.
  
MATERIAIS QUE UTILIZA: Tela, Papel A3, Canson, MDF, Pinceis, Silk Screen.

LINGUAGEM CONTEXTUAL: A contemporaneidade utiliza-se de uma Arte pautada em mensagens politicas com temas embasados ao cotidiano social, realista, que, de maneira  provocativa  refletem uma técnica contextualizada à POP ART ou Arte Urbana, opcionalmente utilizada pelo artista.

ATUAÇÃO: Expositor/Palestrante.

PRODUÇÃO: Algumas produções têm base temática à representação icônica de figuras politicas, artistas, nacionais e internacionais, que, politicamente dialoga com o receptor; outros temas embasam-se em inspirações próprias, espontaneísta.



                                                                                 


 














A favela e a Cidade

Taboão da Serra, 18/05/2015.

Entrevista com  os alunos do  2º e 3º.  Semestres do Curso Artes Visuais . A proposta era desenvolver um painel com tema livre.    O grupo que escolhemos  trabalharam um tema único para todo o grupo: A Favela e a Cidade.

A ideia segundo os integrantes é a visão de que a arte, não é só mostrar o belo, mas acima de tudo mostrar que a cultura está ao alcance de todos e que deve vir sempre como inquietação, provocação!   A proposta do painel  é mostrar a gritante desigualdade social,  expondo  os dois polos de uma mesma metrópole e,  apesar da linha tênue que as divide geograficamente falando, a distância econômica é quilométrica.

Os integrantes desse grupo são: AlexandreKeilaRebecaAndreiaValéria Paulo Artitude, sendo este último grafiteiro já excursionando pelo mundo das artes, assim como o Alexandre. Todos afirmam que ao iniciarem no curso de artes visuais, suas expectativas eram outras, acreditavam que era um curso com mais ênfase nas artes propriamente dita. Mas, agora que estão podendo ter aulas práticas e de fato trabalhar com artes, esta começando a ficar interessante! 

Confiram as fotos:









Por:
Ednalva Marchezini;
Neusa Ramiro;
Simone Silvino.


         Victor Meirelles de Lima

Victor Meirelles de Lima (Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, 18 de Agosto de 1832 Rio de Janeiro, 22 de Fevereiro de 1903) foi um pintor e professor brasileiro.
De origens humildes, cedo seu talento foi reconhecido, sendo admitido como aluno da Academia Imperial de Belas Artes. Especializou-se no gênero da pintura histórica, e ao ganhar o Prêmio de Viagem da Academia, passou vários anos em aperfeiçoamento na Europa. Lá pintou uma de suas obras mais conhecidas, A Primeira Missa no Brasil.
Voltando ao Brasil se tornou um dos pintores preferidos de Dom Pedro II, inserindo-se no programa de mecenato do monarca e alinhando-se à sua proposta de renovação da imagem do Brasil através da criação de símbolos visuais de sua história. Tornou-se professor da Academia, respeitado e admirado por todos, e continuou seu trabalho pessoal realizando diversas outras pinturas históricas importantes, bem como retratos e paisagens. Com o advento da República, por estar demasiado vinculado ao Império, caiu no ostracismo, e acabou sua vida em precárias condições financeiras, já esquecido por todos.
A obra de Victor Meirelles pertence à corrente romântica, mas suas influências foram ecléticas, absorvendo também traços do Barroco e do Neoclassicismo.
Foi autor de algumas das mais célebres recriações visuais da história brasileira, que até os dias de hoje permanecem vivas na cultura nacional e são incessantemente reproduzidas em livros escolares.




Curso: Artes Visuais – 6º. Semestre/2015

Alunos:
Ednalva Marchezini,
Marleide Florentino,
Neusa Ramiro,
Simone Santos e
Wilson Leal



Biografia de Lina Bo Bardi    



Lina Bo Bardi (Achillina Bo) nasceu em 05 de dezembro de 1914 Roma-São Paulo, 20 de março 1992. Arquiteta modernista ítalo/brasileira, foi casada com Pietro Maria Bardi, crítico de arte. Ela foi a idealizadora do Museu de Arte de São Paulo, mais conhecido como MASP.














Lina no canteiro de obras, durante a construção do MASP.


Na década de 1930, foi aluna na faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma. Ao mudar-se para Milão, trabalhou para Gio Ponti, proprietário de uma casa com nome de Domus, onde conquista experiência e relativo reconhecimento, em decorrência disso, consegue abrir seu próprio escritório. Durante a segunda Guerra Mundial, enfrenta a recessão e em 1943 seu escritório é bombardeado. Em meio a esse clima de guerra, Lina conhece o arquiteto Bruno Zevi e, ambos lançam uma revista semanal chamada: A Cultura della vita e, simultaneamente engaja no movimento de resistência contra a invasão alemã, onde passa a militar no Partido Comunista Italiano.

Casa em 1946 e desiludida com o caos à sua volta e a sensação de perda, ela e seu marido crítico e jornalista Pietri Maria Bardi, partem para o Brasil, com o qual se identifica e o toma como lar, se naturalizando brasileira em 1951.

Vivendo em novas terras, a artista enxerga a possibilidade de novos desafios, novo recomeço e novas ideias, onde ela vê a oportunidade de concretizar as ideias propostas da arquitetura moderna. Movimento que a encantou de imediato, vislumbrando as possibilidades em um país em formação e em busca da afirmação de sua cultura e desprendido do pensamento europeu onde a arquiteta e artista parte para a conquista de “novos horizontes”.

No principio Lina Bo Bardi, se encanta com o Rio de Janeiro suas paisagens e a modernidade do edifício do Ministério da Educação e Saúde Pública, conhecido como: Edifício Gustavo Capanema, obra de uma equipe de jovens arquitetos com consultoria de Le Corbusier e coordenação de Lúcio Costa. Mas, apesar do encantamento, decide-se fixar residência em São Paulo, onde projetou e construiu sua casa de vidro, como ficou conhecida no bairro do Morumbi.

Ao aprofundar-se nos hábitos e costumes do país, apaixona-se pela cultura popular, influenciando fortemente seu trabalho, onde inicia uma coleção de arte popular brasileira onde destaca o diálogo entre o Moderno e o Popular. Dai nasce o sonho de um espaço a ser construído pelas pessoas. A ideia era que o espaço se finalizasse com a participação das pessoas e suas obras, sendo preenchido a cada participação, em uma metamorfose constante...

1950 Lina aceita o convite de Diógenes Rebouças indo para Salvador ministrar palestras onde acaba prolongando sua estadia por conta do Museu de Arte Moderna, onde assume sua direção e cria o projeto de recuperação do Solar do Unhão. Ficou conhecida entre os baianos como Dona Lina. Esteve por lá até 1964.

Nos fins dos anos 1970, foi progenitora de uma das obras que se tornou um grande referencial nos meados do século XX, o SESC Pompéia. Retornou a Salvador nos anos 80, durante a redemocratização do país, onde criou projetos de restauração no Centro Histórico de Salvador que é Patrimônio Histórico da Humanidade reconhecimento da UNESCO, e fez os projetos da Casa do Benin e Restaurante na Ladeira da Misericórdia com a parceria do arquiteto João Figueira Lima. Ela participou ativamente do Movimento Modernista, deixando um legado de belas histórias e amor pela pátria que adotou como sua.



    Maquete do museu à beira do oceano cidade de S.Vicente: 1951.


Sua incursão pelas artes, não se limitou apenas na arquitetura... Lina contribuiu com produções para o teatro, cinema, cenografia, desenho de mobiliário, artes plásticas e foi curadora de inúmeras exposições.

Entre suas obras de destaque estão:
Museu de Arte de São Paulo, 1958=sua obra prima.
Casa da Cultura de Pernambuco, Recife, 1963.                   
Instituto Moreira Salles.
Igreja do Espírito Santo do Cerrado, Uberlândia Minas Gerais, 1976.
Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador.
Teatro Oficina, São Paulo, 1990.
Reforma do Palácio das Indústrias, São Paulo1992.
Reforma do Teatro Politeama, Jundiaí, 1986-1996.

Como já fora dito, a artista era apaixonada pela cultura brasileira e isso ficava explicito em suas criações como esta cadeira Bowl, 1951. Foi inspirada nas tigelas usadas pelos caiçaras.

       
 

Lina Bo Bard - 05/12/1914, Roma/Itália-20/03/1992 São Paulo/Brasil (Italiana e Brasileira naturalizada) Morreu aos 77 anos. Este foi um dos grandes “marcos” deixado pela artista: Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Lian Bo Bard... Nasceu com origem Italiana e morreu com a essência de uma cidadã brasileira. O que mostra que a arte vai muito além das fronteiras ou as cores de uma bandeira; Lar é onde mora o coração. Ela morreu exatamente como sempre desejou... Trabalhando.

Fone da pesquisa: Wikipédia.org/wiki/Lina_bo_bard


A entrevista com o artista plástico Wilson Coelho

Wilson Roberto Morais Coelho, nasceu na Zona Sul de São Paulo em 26/12/1971, é solteiro,  mora com os  pais e com os seus dois filhos  de 11 e 13 anos. Estudou Artes plásticas no Instituto Rodrigo  Mendes, por três meses onde se efetivou,  trabalhando com Inclusão Social. Trabalhou em  Atibaia  - Escola Jornaletto como Professor de Artes, e  também na feirinha de Embu das Artes.

Trabalho de maior repercussão: Exposição no  SESC  em 2005; colaborador cultural na cidade de Embu das Artes intitulado “Identidade Visual” em 2013.    
Considera-se artista desde os 03 anos de idade, não se prende a estilos, trabalha de acordo com o dia a dia; o trabalho flui de acordo com as necessidades dos seus alunos e encomendas recebidas.

Encontra- se  no último semestre do curso de Artes Visuais, tem como inspiração o professor Gerson que é Artista Plástico.  Fazer faculdade foi  por necessidade de um certificado acadêmico que é exigido em algumas Instituições, apenas para poder dar aulas em escola. Não precisa de um diploma para mostrar sua arte e seu talento, pois vive e sobrevive do seu trabalho como Artista Plástico, também dá aulas de desenhos  no seu próprio ateliê em sua casa e conta  com a colaboração de vários amigos artistas que dividem como ele o ateliê.

Wilson considera-se mais professor que  artista, tem seus momentos de apatia porem seus  alunos o motivam e estão sempre  o desafiando a novas criações.  É também cartunista, faz desenhos em quadrinhos, gosta de experimentar novas técnicas e novos materiais;  trabalha de 8 a12 hs por dia, tem dificuldade visual séria mas esta dificuldade não o atrapalha.
Se não fosse artista, seria artista, não se vê fazendo outra coisa.
Desejo para o futuro:  Deseja que a sua arte seja reconhecida, não se dedica a política, mas tem  uma filosofia própria.

Sua definição de arte: “Arte é um divisor de águas entre ser um cético um sensível”.

Saiba mais sobre seu trabalho em: Estúdio Coelho Di Papel








Alunos:  Ednalva Marchezini (RA 5277976244);
Marleide Florentino (RA 5828174547);
Neusa  Ramiro (RA 5239106521); 
Simone Santos (RA 1299104836); 
Wilson Leal (RA 3708621764).