Curso: Artes Visuais – 6º.
Semestre/2015
Alunos:
Ednalva Marchezini,
Marleide Florentino,
Neusa
Ramiro,
Simone Santos e
Wilson Leal
Biografia
de Lina Bo Bardi
Lina Bo Bardi (Achillina Bo)
nasceu em 05 de dezembro de 1914 Roma-São Paulo, 20 de março 1992. Arquiteta
modernista ítalo/brasileira, foi casada com Pietro Maria Bardi, crítico de arte.
Ela foi a idealizadora do Museu de Arte de São Paulo, mais conhecido como MASP.
Lina
no canteiro de obras, durante a construção do MASP.
Na década de 1930, foi aluna
na faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma. Ao mudar-se para Milão, trabalhou
para Gio Ponti, proprietário de uma casa com nome de Domus, onde conquista
experiência e relativo reconhecimento, em decorrência disso, consegue abrir seu
próprio escritório. Durante a segunda Guerra Mundial, enfrenta a recessão e em
1943 seu escritório é bombardeado. Em meio a esse clima de guerra, Lina conhece
o arquiteto Bruno Zevi e, ambos lançam uma revista semanal chamada: A Cultura della
vita e, simultaneamente engaja no movimento de resistência contra a invasão alemã,
onde passa a militar no Partido Comunista Italiano.
Casa em 1946 e desiludida com
o caos à sua volta e a sensação de perda, ela e seu marido crítico e jornalista
Pietri Maria Bardi, partem para o Brasil, com o qual se identifica e o toma
como lar, se naturalizando brasileira em 1951.
Vivendo em novas terras, a
artista enxerga a possibilidade de novos desafios, novo recomeço e novas ideias,
onde ela vê a oportunidade de concretizar as ideias propostas da arquitetura moderna.
Movimento que a encantou de imediato, vislumbrando as possibilidades em um país
em formação e em busca da afirmação de sua cultura e desprendido do pensamento
europeu onde a arquiteta e artista parte para a conquista de “novos
horizontes”.
No principio Lina Bo Bardi, se
encanta com o Rio de Janeiro suas paisagens e a modernidade do edifício do
Ministério da Educação e Saúde Pública, conhecido como: Edifício Gustavo Capanema,
obra de uma equipe de jovens arquitetos com consultoria de Le Corbusier e
coordenação de Lúcio Costa. Mas, apesar do encantamento, decide-se fixar
residência em São Paulo, onde projetou e construiu sua casa de vidro, como
ficou conhecida no bairro do Morumbi.
Ao aprofundar-se nos hábitos e
costumes do país, apaixona-se pela cultura popular, influenciando fortemente
seu trabalho, onde inicia uma coleção de arte popular brasileira onde destaca o
diálogo entre o Moderno e o Popular. Dai nasce o sonho de um espaço a ser
construído pelas pessoas. A ideia era que o espaço se finalizasse com a
participação das pessoas e suas obras, sendo preenchido a cada participação, em
uma metamorfose constante...
1950 Lina aceita o convite de
Diógenes Rebouças indo para Salvador ministrar palestras onde acaba prolongando
sua estadia por conta do Museu de Arte Moderna, onde assume sua direção e cria
o projeto de recuperação do Solar do Unhão. Ficou conhecida entre os baianos
como Dona Lina. Esteve por lá até 1964.
Nos
fins dos anos 1970, foi progenitora de uma das obras que se tornou um grande
referencial nos meados do século XX, o SESC Pompéia. Retornou a Salvador nos
anos 80, durante a redemocratização do país, onde criou projetos de restauração
no Centro Histórico de Salvador que é Patrimônio Histórico da Humanidade
reconhecimento da UNESCO, e fez os projetos da Casa do Benin e Restaurante na
Ladeira da Misericórdia com a parceria do arquiteto João Figueira Lima. Ela
participou ativamente do Movimento Modernista, deixando um legado de belas
histórias e amor pela pátria que adotou como sua.
Maquete do museu à beira do
oceano cidade de S.Vicente: 1951.
Sua
incursão pelas artes, não se limitou apenas na arquitetura... Lina contribuiu
com produções para o teatro, cinema, cenografia, desenho de mobiliário, artes
plásticas e foi curadora de inúmeras exposições.
Entre suas obras de destaque
estão:
Museu de Arte de São Paulo,
1958=sua obra prima.
Casa da Cultura de Pernambuco,
Recife, 1963.
Instituto
Moreira Salles.
Igreja do Espírito Santo do
Cerrado, Uberlândia Minas Gerais, 1976.
Museu
de Arte Moderna da Bahia, Salvador.
Teatro Oficina, São Paulo,
1990.
Reforma do Palácio das
Indústrias, São Paulo1992.
Reforma do Teatro Politeama,
Jundiaí, 1986-1996.
Como
já fora dito, a artista era apaixonada pela cultura brasileira e isso ficava
explicito em suas criações como esta cadeira Bowl, 1951. Foi inspirada nas
tigelas usadas pelos caiçaras.
Lina Bo Bard - 05/12/1914, Roma/Itália-20/03/1992
São Paulo/Brasil (Italiana e Brasileira naturalizada) Morreu aos 77 anos. Este
foi um dos grandes “marcos” deixado pela artista: Museu de Arte de São Paulo
(MASP).
Lian Bo Bard... Nasceu com origem Italiana
e morreu com a essência de uma cidadã brasileira. O que mostra que a arte vai
muito além das fronteiras ou as cores de uma bandeira; Lar é onde mora o coração.
Ela morreu exatamente como sempre desejou... Trabalhando.
Fone da pesquisa:
Wikipédia.org/wiki/Lina_bo_bard