Blog dos alunos de Artes Visuais da Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra. Disciplina "Teoria e crítica da arte brasileira".
quinta-feira, 23 de julho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
ENTREVISTA COM O ARTISTA
MARCELO SIMMONS
FORMAÇÃO:
Artes Plásticas/ Artes Visuais.
TÉCNICA:
Frequentemente utiliza-se de stencil, colagens , figuras sobrepostas e
fotografia. As pinturas são realizadas com base em tinta óleo, Acrilica, Nakim,
ecoline.
MATERIAIS QUE UTILIZA:
Tela, Papel A3, Canson, MDF, Pinceis, Silk Screen.
LINGUAGEM CONTEXTUAL: A
contemporaneidade utiliza-se de uma Arte pautada em mensagens politicas com
temas embasados ao cotidiano social, realista, que, de maneira provocativa refletem uma técnica contextualizada à POP ART
ou Arte Urbana, opcionalmente utilizada pelo artista.
ATUAÇÃO:
Expositor/Palestrante.
PRODUÇÃO: Algumas
produções têm base temática à representação icônica de figuras politicas, artistas,
nacionais e internacionais, que, politicamente dialoga com o receptor; outros
temas embasam-se em inspirações próprias, espontaneísta.
A favela e a Cidade
Taboão da Serra, 18/05/2015.
Entrevista com os alunos do 2º e 3º. Semestres do Curso Artes Visuais . A proposta
era desenvolver um painel com tema livre.
O grupo que escolhemos trabalharam
um tema único para todo o grupo: A Favela e a Cidade.
A ideia segundo os integrantes é a visão de que a arte, não é só mostrar o
belo, mas acima de tudo mostrar que a cultura está ao alcance de todos e que
deve vir sempre como inquietação, provocação! A proposta do painel é mostrar a gritante desigualdade
social, expondo os dois polos de uma mesma metrópole e, apesar da linha tênue que as divide geograficamente
falando, a distância econômica é quilométrica.
Os integrantes desse grupo são: Alexandre, Keila, Rebeca, Andreia, Valéria e Paulo Artitude, sendo este último grafiteiro já excursionando pelo mundo das artes, assim como o Alexandre. Todos afirmam que ao iniciarem no curso de artes visuais, suas expectativas eram outras, acreditavam que era um curso com mais ênfase nas artes propriamente dita. Mas, agora que estão podendo ter aulas práticas e de fato trabalhar com artes, esta começando a ficar interessante!
Confiram as fotos:
Por:
Ednalva Marchezini;
Neusa Ramiro;
Simone Silvino.
Simone Silvino.
Victor Meirelles de Lima
Victor Meirelles de Lima (Nossa Senhora do Desterro, atual
Florianópolis, 18 de Agosto de 1832 Rio de Janeiro, 22 de Fevereiro de 1903) foi um pintor e professor
brasileiro.
De origens humildes, cedo seu talento
foi reconhecido, sendo admitido como aluno da Academia Imperial de Belas Artes.
Especializou-se no gênero da pintura histórica, e ao ganhar o Prêmio de Viagem
da Academia, passou vários anos em aperfeiçoamento na Europa. Lá pintou uma de
suas obras mais conhecidas, A Primeira Missa no Brasil.
Voltando ao Brasil se tornou um dos
pintores preferidos de Dom Pedro II, inserindo-se no programa de mecenato do
monarca e alinhando-se à sua proposta de renovação da imagem do Brasil através
da criação de símbolos visuais de sua história. Tornou-se professor da
Academia, respeitado e admirado por todos, e continuou seu trabalho pessoal
realizando diversas outras pinturas históricas importantes, bem como retratos e
paisagens. Com o advento da República, por estar demasiado vinculado ao
Império, caiu no ostracismo, e acabou sua vida em precárias condições
financeiras, já esquecido por todos.
A obra de Victor Meirelles pertence à
corrente romântica, mas suas influências foram ecléticas, absorvendo também
traços do Barroco e do Neoclassicismo.
Foi autor de algumas das mais célebres
recriações visuais da história brasileira, que até os dias de hoje permanecem
vivas na cultura nacional e são incessantemente reproduzidas em livros escolares.
Curso: Artes Visuais – 6º.
Semestre/2015
Alunos:
Ednalva Marchezini,
Marleide Florentino,
Neusa Ramiro,
Simone Santos e
Wilson Leal
Ednalva Marchezini,
Marleide Florentino,
Neusa Ramiro,
Simone Santos e
Wilson Leal
Biografia
de Lina Bo Bardi
Lina Bo Bardi (Achillina Bo)
nasceu em 05 de dezembro de 1914 Roma-São Paulo, 20 de março 1992. Arquiteta
modernista ítalo/brasileira, foi casada com Pietro Maria Bardi, crítico de arte.
Ela foi a idealizadora do Museu de Arte de São Paulo, mais conhecido como MASP.
Lina no canteiro de obras, durante a construção do MASP.
Na década de 1930, foi aluna na faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma. Ao mudar-se para Milão, trabalhou para Gio Ponti, proprietário de uma casa com nome de Domus, onde conquista experiência e relativo reconhecimento, em decorrência disso, consegue abrir seu próprio escritório. Durante a segunda Guerra Mundial, enfrenta a recessão e em 1943 seu escritório é bombardeado. Em meio a esse clima de guerra, Lina conhece o arquiteto Bruno Zevi e, ambos lançam uma revista semanal chamada: A Cultura della vita e, simultaneamente engaja no movimento de resistência contra a invasão alemã, onde passa a militar no Partido Comunista Italiano.
Casa em 1946 e desiludida com
o caos à sua volta e a sensação de perda, ela e seu marido crítico e jornalista
Pietri Maria Bardi, partem para o Brasil, com o qual se identifica e o toma
como lar, se naturalizando brasileira em 1951.
Vivendo em novas terras, a
artista enxerga a possibilidade de novos desafios, novo recomeço e novas ideias,
onde ela vê a oportunidade de concretizar as ideias propostas da arquitetura moderna.
Movimento que a encantou de imediato, vislumbrando as possibilidades em um país
em formação e em busca da afirmação de sua cultura e desprendido do pensamento
europeu onde a arquiteta e artista parte para a conquista de “novos
horizontes”.
No principio Lina Bo Bardi, se
encanta com o Rio de Janeiro suas paisagens e a modernidade do edifício do
Ministério da Educação e Saúde Pública, conhecido como: Edifício Gustavo Capanema,
obra de uma equipe de jovens arquitetos com consultoria de Le Corbusier e
coordenação de Lúcio Costa. Mas, apesar do encantamento, decide-se fixar
residência em São Paulo, onde projetou e construiu sua casa de vidro, como
ficou conhecida no bairro do Morumbi.
Ao aprofundar-se nos hábitos e
costumes do país, apaixona-se pela cultura popular, influenciando fortemente
seu trabalho, onde inicia uma coleção de arte popular brasileira onde destaca o
diálogo entre o Moderno e o Popular. Dai nasce o sonho de um espaço a ser
construído pelas pessoas. A ideia era que o espaço se finalizasse com a
participação das pessoas e suas obras, sendo preenchido a cada participação, em
uma metamorfose constante...
1950 Lina aceita o convite de
Diógenes Rebouças indo para Salvador ministrar palestras onde acaba prolongando
sua estadia por conta do Museu de Arte Moderna, onde assume sua direção e cria
o projeto de recuperação do Solar do Unhão. Ficou conhecida entre os baianos
como Dona Lina. Esteve por lá até 1964.
Maquete do museu à beira do
oceano cidade de S.Vicente: 1951.
Entre suas obras de destaque
estão:
Museu de Arte de São Paulo,
1958=sua obra prima.
Casa da Cultura de Pernambuco,
Recife, 1963.
Instituto
Moreira Salles.
Igreja do Espírito Santo do
Cerrado, Uberlândia Minas Gerais, 1976.
Teatro Oficina, São Paulo,
1990.
Reforma do Palácio das
Indústrias, São Paulo1992.
Reforma do Teatro Politeama,
Jundiaí, 1986-1996.
Lina Bo Bard - 05/12/1914, Roma/Itália-20/03/1992
São Paulo/Brasil (Italiana e Brasileira naturalizada) Morreu aos 77 anos. Este
foi um dos grandes “marcos” deixado pela artista: Museu de Arte de São Paulo
(MASP).
Lian Bo Bard... Nasceu com origem Italiana
e morreu com a essência de uma cidadã brasileira. O que mostra que a arte vai
muito além das fronteiras ou as cores de uma bandeira; Lar é onde mora o coração.
Ela morreu exatamente como sempre desejou... Trabalhando.
Fone da pesquisa:
Wikipédia.org/wiki/Lina_bo_bard
A entrevista com o artista plástico Wilson Coelho
Wilson Roberto Morais Coelho, nasceu na Zona Sul de São Paulo em 26/12/1971, é solteiro, mora com os pais e com os seus dois filhos de 11 e 13 anos. Estudou Artes plásticas no Instituto Rodrigo Mendes, por três meses onde se efetivou, trabalhando com Inclusão Social. Trabalhou em Atibaia - Escola Jornaletto como Professor de Artes, e também na feirinha de Embu das Artes.
Trabalho de maior repercussão: Exposição no SESC em 2005; colaborador cultural na cidade de Embu das Artes intitulado “Identidade Visual” em 2013.
Considera-se artista desde os 03 anos de idade, não se prende a estilos, trabalha de acordo com o dia a dia; o trabalho flui de acordo com as necessidades dos seus alunos e encomendas recebidas.
Encontra- se no último semestre do curso de Artes Visuais, tem como inspiração o professor Gerson que é Artista Plástico. Fazer faculdade foi por necessidade de um certificado acadêmico que é exigido em algumas Instituições, apenas para poder dar aulas em escola. Não precisa de um diploma para mostrar sua arte e seu talento, pois vive e sobrevive do seu trabalho como Artista Plástico, também dá aulas de desenhos no seu próprio ateliê em sua casa e conta com a colaboração de vários amigos artistas que dividem como ele o ateliê.
Wilson considera-se mais professor que artista, tem seus momentos de apatia porem seus alunos o motivam e estão sempre o desafiando a novas criações. É também cartunista, faz desenhos em quadrinhos, gosta de experimentar novas técnicas e novos materiais; trabalha de 8 a12 hs por dia, tem dificuldade visual séria mas esta dificuldade não o atrapalha.
Se não fosse artista, seria artista, não se vê fazendo outra coisa.
Desejo para o futuro: Deseja que a sua arte seja reconhecida, não se dedica a política, mas tem uma filosofia própria.
Sua definição de arte: “Arte é um divisor de águas entre ser um cético um sensível”.
Saiba mais sobre seu trabalho em: Estúdio Coelho Di Papel
Alunos: Ednalva Marchezini (RA 5277976244);
Trabalho de maior repercussão: Exposição no SESC em 2005; colaborador cultural na cidade de Embu das Artes intitulado “Identidade Visual” em 2013.
Considera-se artista desde os 03 anos de idade, não se prende a estilos, trabalha de acordo com o dia a dia; o trabalho flui de acordo com as necessidades dos seus alunos e encomendas recebidas.
Encontra- se no último semestre do curso de Artes Visuais, tem como inspiração o professor Gerson que é Artista Plástico. Fazer faculdade foi por necessidade de um certificado acadêmico que é exigido em algumas Instituições, apenas para poder dar aulas em escola. Não precisa de um diploma para mostrar sua arte e seu talento, pois vive e sobrevive do seu trabalho como Artista Plástico, também dá aulas de desenhos no seu próprio ateliê em sua casa e conta com a colaboração de vários amigos artistas que dividem como ele o ateliê.
Wilson considera-se mais professor que artista, tem seus momentos de apatia porem seus alunos o motivam e estão sempre o desafiando a novas criações. É também cartunista, faz desenhos em quadrinhos, gosta de experimentar novas técnicas e novos materiais; trabalha de 8 a12 hs por dia, tem dificuldade visual séria mas esta dificuldade não o atrapalha.
Se não fosse artista, seria artista, não se vê fazendo outra coisa.
Desejo para o futuro: Deseja que a sua arte seja reconhecida, não se dedica a política, mas tem uma filosofia própria.
Sua definição de arte: “Arte é um divisor de águas entre ser um cético um sensível”.
Saiba mais sobre seu trabalho em: Estúdio Coelho Di Papel
Alunos: Ednalva Marchezini (RA 5277976244);
sexta-feira, 22 de maio de 2015
A criatividade está rolando solta na Anhanguera!
O Artista e professor Gerson Correra, que leciona aulas de artes para os alunos 2º e 3º semestre da Anhanguera, estão com a criatividade a flor da pele. Com alguns materiais e muita criatividade os alunos estão produzindo um trabalho com pintura em painéis para poder deixar exposto no anhanguera day. Enquanto os alunos produziam suas obras, nós alunos do último semestre de artes visuais entrevistamos os artistas.
Confira algumas perguntas que fizemos para os alunos, Rafaela, Gesiele e Jonas.
1 - Do que se trata a produção artística? Possui algum tema?
O aluno Jonas do 2º semestre responde pelo grupo: "Nosso trabalho se trata sobre os quatro elementos" ( terra, fogo, ar e terra).
2 - Qual foi a inspiração para realizar o trabalho?
Jonas responde : "Veio das origens das aves e dos significados que o homem atribui a cada ser. Por exemplo a coruja simboliza a sabedoria e assim como outros animais tem uma significado para algumas culturas".
Jonas resposde o seguinte: "O tema da aula era meio que livre. Nós do grupo tínhamos uma uma ideia, mas resolvemos mudar o tema de ultima hora e o resultado foi outro".
Depois de uma entrevista curta e singela resolvemos deixar o grupo trabalhar em paz e tiramos algumas fotos para poder contextualizar melhor essa entrevista.
Eduardo Alves
Francisca Silva
Joneide Capiotto
Walquiria Perez
segunda-feira, 18 de maio de 2015
NOVOS ARTISTAS, NOVAS HISTÓRIAS
ENTREVISTA COM A TURMA DE ARTES DO 2º E 3º SEMESTRE
Com orientação do professor Gerson Correra, alunos de artes do 2º e 3º semestre da Anhanguera criam painéis em tinta acrílica sobre tecido. Enquanto a criatividade rola solta nos vários espaços dos ateliês, alunos do último semestre entrevistam os grupos de artistas.
Vejam as repostas dos alunos, Fábio, Renata e Lucinei:
Os painéis serão expostos no Anhanguera Day, no dia 29 de maio de 2015. Não percam!
Entrevistadores:
Daniel Araujo
Wilson de O. Leal
Marleide F. Alves
ENTREVISTA COM A TURMA DE ARTES DO 2º E 3º SEMESTRE
Com orientação do professor Gerson Correra, alunos de artes do 2º e 3º semestre da Anhanguera criam painéis em tinta acrílica sobre tecido. Enquanto a criatividade rola solta nos vários espaços dos ateliês, alunos do último semestre entrevistam os grupos de artistas.
Vejam as repostas dos alunos, Fábio, Renata e Lucinei:
1 - Do que se trata a produção artística? Possui algum tema?
Resposta coletiva: Não possui um tema específico, cada um colocou os elementos visuais e que mais gosta, algumas viagens artísticas que mesmo distintas, formam um painel que os desenhos se conectam.
2 - O trabalho foi elaborado/esboçado coletivamente ou cada um teve seu espaço individual?
Não fizemos um esboço coletivo, cada um fez a partir de suas convicções visuais. Não houve intervenção de um desenho para outro.
3 - Alguém já trabalha com Arte?
Não trabalhamos com Arte, "ainda", relata o grupo.
4 - Qual foi a inspiração para realizar o trabalho?
Como foi dito na questão anterior, cada desenho teve inspiração individual
Os painéis serão expostos no Anhanguera Day, no dia 29 de maio de 2015. Não percam!
Entrevistadores:
Daniel Araujo
Wilson de O. Leal
Marleide F. Alves
domingo, 3 de maio de 2015
Vamos Falar de Danças Urbanas .
O Documentário
Não vim falar de um artista , e sim de vários anônimos que sem a menor pretensão fizeram através de um coletivo uma raiz cultural para uma especifica dança no Brasil , hoje são peças importantes para uma historia na qual é a prova que a arte esta sempre em movimento.
Vamos falar de Danças urbanas , muito conhecida como Dança de Rua , que na verdade é um codinome dado as danças que não eram de academia , Nascida nos Estados Unidos como fundamento da Cultura Hip Hop . as danças urbanas mais precisamente o que foi apelidado pela mídia como Breakdance ,uma dança onde adaptou diversas outras danças desde o sapateado de Fred Astaire ao Frevo de Pernanbuco .
O "B.Boyng" popularmente conhecido por Breakdance , estimulou os Brasileiros através do Filme que passou nos cinemas de cá em 1983 com o FLASHDANCE onde em uma cena de pouco mais de 1 minuto , apareciam dançarinos de rua em uma certa parte do filme e posteriormente mais especifico com um chamado "Beat Street .A Loucura do Ritmo , " em 1984 .Através destes surgiu o interesse destas danças e de se praticar a mesma . assim como os outros elementos da cultura hip hop que é o Graffiti , o DJ e o RAP ( Rythm And Poetry ).
Através deste filme e de outras fagulhas a cultura chegava a nosso país , grupos de jovens que já tinha influencias dos Bailes Black que agitavam a grande metrópole na década de 70 e inicio dos 80 .
O palco principal era a apropriação de espaços urbanos e abertos , este documentário da qual fiz parte da produção , nos traz as historias contadas deste ponto de encontro antes ja ocupado pelo movimento Punk paulista . Este ponto de encontro foi e continua sendo muito importante para a Cultura Brasileira de Danças Urbanas ou de Rua como quiser que seja dito, sendo considerado um Templo para os amantes desta cultura ..
Muitas pessoas criticam por ser uma cultura americana , mas não é uma cultura americana pois possui influencias de inúmeros elementos culturais pertencentes ao mundo. Hoje é considerado uma cultura mundial que sofre diferentes influencias em especifico a cultura de cada País . No Brasil por exemplo foi adaptado diversos movimentos da Capoeira , Frevo , Danças Indígenas etc...
Através dos relatos gravados desde o celular , câmeras digitais , materiais em VHS , câmeras profissionais com intuito de criar a narrativa agrupando todos os relatos com o material destes recursos para preservar a memoria de uma historia dentro da historia do Hip Hop Brasileiro .
Foi uma "brincadeira" que deu certo e já foi exposto e diversos países e hoje é considerado importante por preservar e expor as pessoas que através da arte mudaram suas vidas .
Rodado entre os Anos de 2001 à 2010 , "Nos tempos da São Bento " é um documentário que busca a memoria coletiva do Hip Hop , Minuciosa , a estrutura narrativa nos leva ao conflito com o esquecimento , o ato social de se apagar fatos , pessoas e grupos da historia , é justamente este conflito , apresentado através do exercício da narrativa , que se transforma em ação dramática , onda a personagem principal é a memoria coletiva
A importância da memória como um patrimônio a ser valorizado, registrado e perpetuado determina o fio condutor da narrativa. Este viés histórico se intercala com dezenas de depoimentos ricos e carregados de emoção, compondo o documentário Nos Tempos da São Bento, lançado no dia 26 de novembro, na Galeria Olido, em São Paulo. Participam do filme diversos personagens que protagonizaram ou testemunharam o surgimento do hip-hop em São Paulo, história que tem na estação São Bento do metrô um capítulo fundamental.
Um dos primeiros espaços públicos "tomados" pelos primeiros b.boys paulistanos entre 1984 e 1985, a estação São Bento se tornou um dos principais points do hip-hop paulista e brasileiro, reunindo, todos os sábados, as "gangues" (crews de b.boys) que buscavam um bom chão para dançar. Com o tempo, o graffiti e o rap também estiveram representados no local, mas a dança sempre foi o principal elemento aglutinador. A história durou entre 16 e 17 anos. Além de inúmeros b.boys consagrados, por lá também passaram, por exemplo, OsGêmeos, Thaide, DJ Hum, MC Jack, Mano Brown e KL Jay, entre muitas outras personalidades. No filme, eles mesmos relembram o período, junto a outros nomes como DJ Heliobranco, Vitché, Sharyline, Jackson (Stillo Selvagem), Pepeu, João Break, Nelson Triunfo, GOG, Código 13, Doctor MCs, MT Bronks, Marcelinho Back Spin, Mister Kokada e muitos outros
Não vim falar de um artista , e sim de vários anônimos que sem a menor pretensão fizeram através de um coletivo uma raiz cultural para uma especifica dança no Brasil , hoje são peças importantes para uma historia na qual é a prova que a arte esta sempre em movimento.
Vamos falar de Danças urbanas , muito conhecida como Dança de Rua , que na verdade é um codinome dado as danças que não eram de academia , Nascida nos Estados Unidos como fundamento da Cultura Hip Hop . as danças urbanas mais precisamente o que foi apelidado pela mídia como Breakdance ,uma dança onde adaptou diversas outras danças desde o sapateado de Fred Astaire ao Frevo de Pernanbuco .
O "B.Boyng" popularmente conhecido por Breakdance , estimulou os Brasileiros através do Filme que passou nos cinemas de cá em 1983 com o FLASHDANCE onde em uma cena de pouco mais de 1 minuto , apareciam dançarinos de rua em uma certa parte do filme e posteriormente mais especifico com um chamado "Beat Street .A Loucura do Ritmo , " em 1984 .Através destes surgiu o interesse destas danças e de se praticar a mesma . assim como os outros elementos da cultura hip hop que é o Graffiti , o DJ e o RAP ( Rythm And Poetry ).
Flashdance 1983
Beat Street (1984)
Através deste filme e de outras fagulhas a cultura chegava a nosso país , grupos de jovens que já tinha influencias dos Bailes Black que agitavam a grande metrópole na década de 70 e inicio dos 80 .
O palco principal era a apropriação de espaços urbanos e abertos , este documentário da qual fiz parte da produção , nos traz as historias contadas deste ponto de encontro antes ja ocupado pelo movimento Punk paulista . Este ponto de encontro foi e continua sendo muito importante para a Cultura Brasileira de Danças Urbanas ou de Rua como quiser que seja dito, sendo considerado um Templo para os amantes desta cultura ..
Muitas pessoas criticam por ser uma cultura americana , mas não é uma cultura americana pois possui influencias de inúmeros elementos culturais pertencentes ao mundo. Hoje é considerado uma cultura mundial que sofre diferentes influencias em especifico a cultura de cada País . No Brasil por exemplo foi adaptado diversos movimentos da Capoeira , Frevo , Danças Indígenas etc...
Através dos relatos gravados desde o celular , câmeras digitais , materiais em VHS , câmeras profissionais com intuito de criar a narrativa agrupando todos os relatos com o material destes recursos para preservar a memoria de uma historia dentro da historia do Hip Hop Brasileiro .
Foi uma "brincadeira" que deu certo e já foi exposto e diversos países e hoje é considerado importante por preservar e expor as pessoas que através da arte mudaram suas vidas .
Rodado entre os Anos de 2001 à 2010 , "Nos tempos da São Bento " é um documentário que busca a memoria coletiva do Hip Hop , Minuciosa , a estrutura narrativa nos leva ao conflito com o esquecimento , o ato social de se apagar fatos , pessoas e grupos da historia , é justamente este conflito , apresentado através do exercício da narrativa , que se transforma em ação dramática , onda a personagem principal é a memoria coletiva
Uma Historia dentro da Historia do Hip Hop em São Paulo
Um dos primeiros espaços públicos "tomados" pelos primeiros b.boys paulistanos entre 1984 e 1985, a estação São Bento se tornou um dos principais points do hip-hop paulista e brasileiro, reunindo, todos os sábados, as "gangues" (crews de b.boys) que buscavam um bom chão para dançar. Com o tempo, o graffiti e o rap também estiveram representados no local, mas a dança sempre foi o principal elemento aglutinador. A história durou entre 16 e 17 anos. Além de inúmeros b.boys consagrados, por lá também passaram, por exemplo, OsGêmeos, Thaide, DJ Hum, MC Jack, Mano Brown e KL Jay, entre muitas outras personalidades. No filme, eles mesmos relembram o período, junto a outros nomes como DJ Heliobranco, Vitché, Sharyline, Jackson (Stillo Selvagem), Pepeu, João Break, Nelson Triunfo, GOG, Código 13, Doctor MCs, MT Bronks, Marcelinho Back Spin, Mister Kokada e muitos outros
Jaqueta jeans pintada pelo artista Wagz em homenagem ao Documentario exibido em 2010
Graças a reunião desta memoria coletiva realizada com este documentário e outros projetos que o envolveram , nos dias de hoje é promovido eventos neste mesmo local que ja estava vazio ,como encontro para revitalizar o passado e preservar a historia das historias que surgiram neste local considerado sagrado pelos que fazem parte desta cultura ..
Fotos do ultimo encontro que aconteceu em Abril de 2015
(fotos Fabio Minu )
Documentário disponível no Youtube
terça-feira, 28 de abril de 2015
ALEIJADINHO
Antonio Francisco Lisboa, que ficou
famoso no mundo inteiro como Aleijadinho, nasceu em Ouro preto,
Minas Gerais em 1730, cidade que a época tinha o nome de Vila Rica. Filho do
casamento de Manuel Francisco Lisboa, Português e mestre de obras de profissão,
e da escrava Isabel, o escultor mineiro aleijadinho aprendeu desde cedo o
ofício do pai, que foi o primeiro arquiteto de Ouro preto.
Apaixonado pela arte, Aleijadinho só
fez a escola primária, passou sua infância e juventude ajudando o pai e o tio,
Antonio Francisco Pombal, um entalhador muito conceituado na cidade àquela
época, não aproveitando as brincadeiras de criança que deveria ter. Segundo
consta, a formação profissional de Aleijadinho pode ter sido aprimorada,
enriquecida com a experiência de João Batista Gomes, abridor de cunhos e de
José Coelho Noronha, entalhador e escultor, com que o artista teria uma relação
muito boa.
Em 1777, Antonio Francisco Lisboa
contrai a doença que lhe traria com o tempo o apelido de aleijadinho, a doença
que foi deformando o artista com o passar dos anos, fez com que ele perdesse os
dedos dos pés, e das mãos. Os pesquisadores até hoje não conseguiram determinar
com certeza qual o problema de saúde que teria trazido tão graves seqüelas, se
foi hanseníase, sífilis, ulcerações gangrenosas ou
ainda uma tromboangeíte obliterante, doenças que aquela época não tinha
tratamento eficaz e muito menos cura.
No período mais crucial, seus
artesãos atavam os instrumentos a luvas de couro que cobriam suas mãos e o
carregavam, pois ele já não podia caminhar. A verdade é que a doença trouxe um
sofrimento indizível, mas ao que comprova a sua obra, este trouxe uma
sensibilidade muito maior ao escultor Aleijadinho, entalhador, desenhista, e arquiteto do Brasil colonial.
Sua obra tem traços de genialidade
que a tornaram conhecida no mundo inteiro, e hoje existe em Ouro preto um museu
onde está exposto o seu acervo e onde é contada a sua história, mostrando o
talento e a determinação desse homem que sofreu dores lascinantes, precisou atar
os instrumentos as mãos para poder trabalhar, mas nem mesmo assim desistiu. No
auge de sua doença e com mais de 70 anos e idade, produziu uma de suas mais
importantes obras, que é a fantástica coleção de esculturas dos doze apóstolos,
que o tornou definitivamente uma celebridade artística, não como esculturas de lata ou de neve.
As suas obras-primas foram esculpidas
em pedra-sabão, realizadas no período de 5 anos, entre 1800 a 1805, na cidade
de Congonhas do Campo. As esculturas dos 12 apóstolos Abdias, Adacuque, Amós, Baruque,
Daniel, Ezequiel, Isaías, Jeremias, Jonas, Joel, Naum e Oseias, ficam no adro
do santuário da Igreja católica do Bom Jesus do Matosinho. Na frente da Igreja
há uma ladeira com 6 capelas onde estão um conjunto de esculturas de
Aleijadinho, em tamanho real, que revelam a Via Crucis de Jesus.
A obra de Aleijadinho tem uma forte e
decisiva influência da cultura religiosa católica, mas quando temos o
privilégio de visitar o museu e apreciar as belezas, somos imediatamente transportados
no tempo, pois essas peças são carregadas de uma emoção indescritível, pela sua
grandiosidade, imponência e beleza. Aleijadinho morreu em 18 de novembro de
1814, aos 84 anos e cego, na cidade de Ouro preto, onde nasceu e passou sua
vida. Os dados que existem sobre a vida do artista barroco e obra são escassos
e provem de um apanhado de memórias escritas pelo vereador de Ouro Preto, Sr.
Marino, 40 anos após sua morte, e publicadas posteriormente.
Vida e Obras de Aleijadinho:
Aleijadinho viveu e produziu a
maioria de suas obras nas cidades de Ouro Preto e Congonhas, no estado
brasileiro de Minas Gerais, no período de 1730 a 1814. Esses dados carecem de
confirmação documental, assim como a sua vida, seus trabalhos não foram
catalogados na época e não tinham assinatura dificultando um levantamento
preciso de sua grandiosa obra.
Ele foi um escultor barroco e
trabalhou também como arquiteto, entalhador e marceneiro. Seu talento, no
entanto, foi difundido apenas por suas esculturas, e nessa arte trabalhava
usando especialmente a pedra-sabão e madeira. Muitos historiadores e estudiosos
da vida e obra de Aleijadinho dividem sua carreira em dois tempos diferentes,
antes da doença deformante e após o início da doença, sendo essa última seu
período mais fértil, quando surgiram suas esculturas mais primorosas.
Aleijadinho Marceneiro e Entalhador
São, ao todo, 22 trabalhos
conhecidos de Aleijadinho como marceneiros entre eles se destacam oratórios
grandes que estão expostos no Museu do Pilar de Ouro Preto e da Inconfidência e
também as cadeiras e o trono episcopal executados num estilo rococó esplêndido
que estão no Museu da Arte Sacra de Mariana. Como entalhador, o artista fez os
altares das Igrejas de N. Srª do Pilar de Nova Lima e de São Francisco de Assis
da cidade de Ouro preto, assim como os altares laterais da Igreja de São João
Del-Rei. Também executou trabalhos riquíssimos de entalhamento usando
pedra-sabão nos portais de diversas igrejas mineiras. São, ao todo, 29 obras de
entalhamento de madeira catalogadas e atribuídas ao artista.
Aleijadinho Arquiteto
Em um documento datado do ano de
1771, Antônio Francisco de Lisboa é chamado de arquiteto. Assim, sob essa égide
o artista produziu 23 projetos e trabalhos conhecidos, entre eles os principais
são os projetos das Igrejas de São Francisco de Del-Rei que não foi executado,
de São João Batista de Barão de Cocais, e de São Francisco de Ouro Preto, além
disso, é de sua criação o projeto arquitetônico das torres da matriz de
Tiradentes.
Aleijadinho Escultor
Foi trabalhando como escultor que
Aleijadinho deu vazão a todo o seu talento artístico. Em levantamentos
realizados por diversos historiadores foram atribuídas ao artista 318
esculturas, além de 25 classificados de esculturas ornamentais. Existem, entre
uma corrente de historiadores, dúvidas quanto à autoria de algumas obras do
artista, visto que as mesmas não têm assinatura e Aleijadinho e tiveram vários
auxiliares e discípulos de suas técnicas. Assim sendo, o número de trabalhos
atribuídos a Aleijadinho não é definitivo, há a possibilidade de ser bem maior
ou não.
A obra artística de Aleijadinho
passou por diversas fases, mas chama a atenção e o período em que produziu seus
melhores trabalhos foi a partir de sua doença, quando passou a trabalhar exaustivamente,
chegando a precisar amarrar as ferramentas às suas mãos. As obras que realizou
nessa época imortalizaram seu nome e seu dom, foram 30 anos em que produziu
esculturas perfeitas e brilhantes, com uma perícia e uma riqueza de detalhes
inimaginável.
É no Santuário de Bom Jesus de
Matosinho, em Congonhas, que se encontra um dos maiores legados artísticos de
Aleijadinho, ao qual ele dedicou 10 anos de sua vida a partir de 1796, são 66
estátuas de madeira de cedro que representam a Via Sacra, chamada de “Passos da
Paixão” e os 12 Profetas feitos de pedra sabão. As 66 estátuas que compõe a Via
Sacra estão dispostas em 6 capelas independentes e parecem possuir vida
própria, seja pelas cores, pela perfeição ou mesmo pela riqueza de detalhes. Em
contrapartida, as estátuas dos 12 profetas que ficam como que guardando o
santuário não têm a mesma perfeição e seus traços anatômicos são muitas vezes
desproporcionais.
A obra de Aleijadinho está espalhada
especialmente por igrejas e santuários de Minas Gerais, maAs são na cidade
histórica de Ouro Preto que se encontra a maior parte do acervo do artista, e
também o museu com suas obras, documentos e parte de sua história, na Igreja
Matriz de Nossa Senhora da Conceição. O reconhecimento do artista ultrapassa as
fronteiras brasileiras e ele é reconhecido mundialmente, como um mestre da arte
barroca.
Entre suas obras mais importantes,
além das citadas, temos a imagem de São João Batista, a por talada da Igreja de
São João do Morro Grande; a imagem de Nossa Senhora do Carmo na Matriz de Nossa
Senhora do Bom Sucesso; a imagem do Bom Jesus; o crucifixo na Matriz da
Conceição; a Fonte da Samaritana no Seminário Maior; projeto e execução do
chafariz no Hospício da Terra; altares colaterais de Nossa Senhora da Piedade e
de São João Batista na Igreja de Nossa Senhora do Carmo; imagem de São
Francisco de Paula atualmente no museu do MASP; estátuas dos santos Simão Stock
e João da Cruz na Igreja de Nossa Senhora do Carmo; Imagem de Nossa Senhora das
Dores no MASP, e inúmeras outras obras desse impressionante artista brasileiro.
ANDRÉA AP. FERNANDES
CLARICE ALEXANDRA PINHEIRO
ELAINE LEMOS S. DE JESUS
TEREZINHA LOPES DOS SANTOS
MARTA LIRA NAVARRO
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